terça-feira, 28 de outubro de 2008

Depressão x Hipnose

A depressão se apresenta como uma falta de gosto pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo depressivo normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes estímulos que a vida lhe apresenta.
O desenvolvimento da doença ocorre por motivos diferentes, pode ser pela morte de alguém especial, a separação de um casamento, pode ser uma comorbidade no caso de pacientes que sentem muitas dores como fibromialgia, tendinite, etc., pessoas obesas, fóbicas ou com outras doenças, ou seja, os motivos são muitos, depende de cada organismo, cada mente e como esta lida com o mundo e os acontecimentos ao seu redor.
Assim, a depressão vem basicamente de como o ser humano pensa sobre si mesmo e sobre o mundo. Com a HIPNOTERAPIA é possível em poucas sessões transformar a forma de pensar negativista para uma nova estrutura de pensamento, onde o paciente possa perceber que existem outras possibilidades de viver, voltando a ter prazer no que faz e vendo perspectivas futuras.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

TPM x Hipnose

A manifestação é característica exclusiva de pessoas do sexo feminino, iniciando-se na adolescência, seguindo até a fase em que a mulher atinge o período da menopausa (interrupção da ovulação).
A TPM possui vários graus, desde uma leve até uma grava manifestação, o período de duração pode ir de 3 a 10 dias, diferenciando-se de pessoa para pessoa.
Durante a TPM o estado psicológico da mulher se altera completamente, tornando-a mais sensível, insegura, ciumenta, instável, revoltada, medrosa, agressiva, melancólica, período de extrema carência afetiva, possui fantasias emocionais das mais variadas.
Algumas mulheres, no entanto apresentam manifestações físicas como: canseira, dores musculares e nevrálgicas, inchaço nas pernas, dores abdominais, cólicas, dores de cabeça, enxaquecas, etc.
Segundo observações a TPM acentua-se mais no período em que a mulher está na faixa de 25 a 35 anos.
A falta de concentração da mulher durante o período da TPM pode levar a conseqüências danosas, como: acidentes domésticos, automobilísticos, diminuição da produtividade no trabalho e nos estudos (o resultado de uma prova feita pôr uma mulher no período da TPM pode ser desastroso).
Quanto mais filhos a mulher fecundar, mais graves são as manifestações da TPM. Muitos casamentos são dissolvidos devido a incompreensão e a falta de paciência do marido quando a mulher entra na TPM, no entanto, por serem períodos passageiros a mulher muitas vezes não busca ajuda médico - terapêutica.
A medicina trata as mulheres com medicamentos para a manifestação física da TPM, com diuréticos, anti-depressivos, analgésicos, etc., mas existe um recurso muito pouco conhecido e eficaz para o tratamento da TPM – A HIPNOTERAPIA.
A Hipnoterapia, através de condicionamentos externos, pós-hipnose, consegue-se resultados surpreendentes e sem o uso de medicamentos, que poderão causar dependência química ou efeitos colaterais nas pacientes. O acompanhamento do progresso do tratamento hipnoterapeutico é importante e com manutenção periódica.
É aconselhado que durante alguns ciclos menstruais a mulher se auto-observe, fazendo uma planilha com observações de seu comportamento físico e mental durante o período da TPM, informando seu terapeuta.
Aos homens compete uma atenção e um carinho todo especial no período em que sua mulher entra na TPM, isso ajudará a parceira a superar essa fase tão terrível.
A medicina ainda não encontrou a fórmula mágica para resolver o problema da TPM que se manifesta com mais de 120 sintomas diferentes. Se a mulher que é portadora de TPM grave não buscar ajuda profissional, fatalmente a levará num mergulho de síndromes, fobias, instabilidades emocionais, depressão, inclusive levando-a a cometer suicídio ou homicídio.
Autor: Prof. Luiz C. Crozera.

Timidez x Hipnose

Timidez é um processo psicológico inibidor de ações em um indivíduo. Pode ser: Crônica - a pessoa é totalmente inibida, socialmente, profissionalmente e afetivamente, com extrema dificuldade de se adaptar a novas situações; Situacional - o indivíduo é tímido em determinadas ocasiões: ao pedir alguém em namoro, falar em público, expor um trabalho, procurar emprego, ser entrevistado, etc.; ou Eventual - quando, por alguma razão traumática provocada por um acidente, boatos, fofocas ou discriminação racial, atingindo a integridade física, moral e/ou emocional, faz com que a pessoa se introverta.
Características e sintomas de um tímido: Grande e inexplicável ansiedade; Insegurança (medo de ser rejeitado, fracassar ou ser ridicularizado); Preocupação excessiva com a opinião e julgamento alheios; Perda do raciocínio lógico e/ou esquecimentos ao se comunicar (falar, escrever); Transpiração excessiva, tremores e falta de ar em ocasiões especiais; Vergonha e/ou dificuldade ao se apresentar (provocando até vermelhão no rosto); Voz trêmula, gagueira, dificuldade de se expressar; Medo de se ridicularizar; Necessidade constante de inventar desculpas e de recusar convites; Baixa Auto-Estima e Auto-Confiança; Auto-Imagem negativa; Sentimento e sensação de menos valia; Necessidade de se isolar.
A HIPNOTERAPIA tem se mostrado muito eficiente no tratamento da "Timidez", auxiliando os portadores de timidez crônica, situacional ou eventual, sendo possível realizar uma reeducação de comportamento ou mesmo de recondicionamento mental, transmitindo-lhe a segurança necessária, melhorando sua auto-estima e auto-confiança. Com sugestionamentos pós-hipnóticos consegue-se ótimos resultados, desbloqueando totalmente a timidez, controlando a ansiedade e devolvendo a pessoa o prazer de participar da "VIDA’ e a capacidade de interagir com as pessoas sem dificuldade.
Autor: Prof. Luiz C. Crozera

Vitiligo e psoríase x Hipnose

Durante Audiência Pública na Câmara Municipal de Ipatinga realizada nesta sexta-feira, 12/09/2008, houve também o lançamento das atividades da Associação dos Portadores de Vitiligo e Psoríase de Minas Gerais, AVP- Minas Gerais. Além de divulgar o projeto da entidade, aconteceu uma palestra com o dermatologista de Brasília, Dr. Roberto Doglia Azambuja.
Formado em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Azambuja dedica-se há mais de 20 anos a tratar pacientes portadores de vitiligo e psoríase. Em sua palestra ele explicou que ambas patologias ainda não têm a sua origem explicada pela medicina. "Acredito que o surgimento do vitiligo e da psoríase pode estar ligado ao código genético, a sua manifestação na pele está ligada a fatores emocionais, a maioria das lesões aparecem em momentos de muito estresse ", disse o especialista.
Segundo Azambuja existem três atitudes que podem reduzir e/ou estabilizar o quadro clínico dos portadores de vitiligo e psoríase, sendo elas: a respiração diafragmática, o relaxamento muscular e a meditação. "A prática de atividades físicas que tragam relaxamento resultam na redução do estresse, que somados à expectativa de crença na cura do paciente, resultam positivamente em qualquer tratamento", destacou o dermatologista.
Azambuja contou que tem obtido ótimos resultados em seus pacientes aplicando a técnica da Hipnose Clínica. "Uso esse método para buscar na memória do paciente o fato desencadeador do vitiligo. A hipnose funciona para determinar o momento em que surgiram as primeiras manchas, mas a melhora do quadro clínico implica outros fatores como o quadro emocional. Em algumas pessoas já vi melhoras com apenas 3 sessões de hipnose".
Ele ainda conta que os pacientes de vitiligo e psoríase são pessoas muito ansiosas, e que a prática diária da meditação proporciona o controle emocional, e isso inibe o avanço das lesões na pele. "A hipnose é uma técnica de relaxamento com aplicabilidade médica, mas ela deve ser feita por um profissional qualificado".

Controle da dor x Hipnose

A "dor" acompanha o homem desde o seu surgimento no planeta, atormentando os indivíduos desde o seu nascimento até sua morte. Nos últimos tempos o controle da "dor", tem sido alvo de inúmeras pesquisas científicas, a partir dos conhecimentos desenvolvidos e aplicados, sabemos que podemos controlá-la e até mesmo minimizá-la.
Podemos interpretar a "dor" como: EMOCIONAL, FÍSICA e PSICOSSOMÁTICA, sendo que as dores emocionais são uma forma de manifestação, onde o indivíduo procura se auto-punir para chamar atenção ou se introverter, derivada de processos que inicia numa carência afetiva seguindo até a depressão (se não houver controle, os indivíduos dotados desse descontrole, poderão desenvolver no seu organismo sérias doenças). As dores físicas são manifestação sensoriais indicando que algo está acontecendo no corpo físico. Finalmente as dores psicossomáticas fazem parte de um processo mental inconsciente, onde o indivíduo toma para si dores involuntárias, de pessoas e até de animais. A "dor" é um sinal de alerta que deve receber especial atenção e interpretação.
O controle da "dor" empregando a Hipnoterapia, tem encontrado grande aplicabilidade, tanto nos processos de dores FISICAS, MENTAIS e PSICOSSOMÁTICAS, está sendo utilizada de maneira crescente em grandes centros de referência de todo o mundo.
Os resultados terapêuticos com o emprego da Hipnoterapia, são conseguidos mediante o emprego de técnica de relaxamento profundo (onde o batimento cardíaco do paciente pode chegar a 21 por minuto), e sob o controle do terapeuta, são provocadas induções de analgesia, ocorrendo assim ajustes nos neurotransmissores dos limites de tolerância da "dor" e de fatores que desencadeiam o incômodo no paciente, como: agentes estressores como medo, insegurança, insônia, desordens e transtornos físicos e psíquicos, suprimindo o processo da "dor", liberando no organismo endorfinas, encefalinas e serotonina, os profissionais hipnólogos clínicos podem dispor de um mecanismo importante no tratamento e controle da "dor", empregando métodos de condicionamentos externos. Infelizmente a medicina curativa ainda não aceita tais técnicas devido ao interesse farmacológico.
Com a Hipnoterapia, o indivíduo encontra uma perfeita reeducação e recondicionamento físico e mental, trazendo mais possibilidades às pessoas de um contato maior consigo mesma, e uma abertura para seu plano inconsciente, sendo tratamentos rápidos, eficientes e baratos, sem contra-indicações e efeitos colaterais.
Autor: Prof. Luiz C. Crozera.

Gagueira e tiques x Hipnose

A pessoa que tem gagueira geralmente possui insegurança para falar, baixa auto-estima, ansiedade, nervosismo, frustração, etc. Todos estes fatores são conseqüência da gagueira e não a causa da mesma. Agora, é claro, que estes fatores psicológicos fazem com que aumentem a gagueira. O emocional interfere na fala. Na criança, a influência do emocional será maior, já que a mesma é muito pequena para poder lidar com problemas. Listarei alguns destes problemas: separação dos pais, morte de um dos familiares, nascimento de um irmão, pouca atenção dada pelos pais, dificuldade de adaptação no ingresso à escola, etc. No entanto, estes problemas não causam a gagueira patológica, eles interferem na fala fazendo com que a criança apresente uma gagueira natural mais freqüente. Como esta freqüente disfluência pode preocupar os pais, pois os mesmos podem achar que se trata de uma gagueira patológica, estes podem reagir de forma negativa à fala da criança. Esta reação negativa é que constitui um problema. É importante que os pais entendam o que está acontecendo para que a criança apresente esta freqüente disfluência, com o objetivo de ajudá-la a superar este problema emocional. Se a criança superá-lo, a freqüente disfluência certamente desaparecerá. O acompanhamento fonoaudiológico é importante neste momento. A gagueira não está ligada a qualquer comprometimento orgânico. Prova disto é que o sujeito com gagueira possui momentos em que é fluente, como, por exemplo, cantando, falando sozinho... Há outro tipo de gagueira - gagueira orgânica - que pode ser causada por um Acidente Vascular Cerebral, Traumatismo Craniano...Neste caso, o sujeito apresentará alterações no ritmo e na respiração que levarão a uma gagueira constante. Esta gagueira, portanto, difere da gagueira patológica. Tentativas de controle da gagueira - mudar a intensidade da voz, falar lentamente, esforço motor, etc - só mantêm cada vez mais a mesma. O próprio ato de gaguejar, no sujeito com gagueira, representa uma interferência que o mesmo faz em algo que é espontâneo: a fala. Em determinada situação comunicativa, o sujeito com gagueira crê que será incapaz de falar sem gaguejar, antes mesmo de falar acredita que irá gaguejar, antecipa que o outro irá rir, estranhar, ficar constrangido...então, ele irá tentar não gaguejar. Nesta tentativa, irá adicionar tensão aos órgãos da fala ou ao corpo, tentará trocar palavras em que acredita que gagueja..., quer dizer, passará a interferir em sua fala, tentará controlar a sua gagueira, que é criada pelo mesmo antes mesmo dela existir. Estas formas de controle, então, tendem a piorar a gagueira. No entanto, há sujeitos com gagueira que, através destes formas de controle, conseguem diminuí-la e até serem fluentes, mas sua crença de que é incapaz de falar sem gaguejar permanece e o mesmo sempre dependerá deste controle para falar fluentemente. A HIPNOTERAPIA tem se mostrado muito eficiente para solucionar os problemas de gagueira, desde que ela seja de fundo emocional ... um bom hipnoterapeuta em poucas sessões consegue fazer com que a pessoa tenha sua fala normal ou restabelecida.
Autor: Prof. Luiz C. Crozera.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Tabagismo x Hipnose

Deixar de fumar é provavelmente o tratamento mais procurado no âmbito da hipnose clínica. Funciona? Sim, mas desde que o paciente realmente queira parar de fumar. É importante explicar que o terapeuta não faz com que o paciente perca a vontade de fumar, nem tampouco convence o paciente a deixar o vício.
O paciente procura a hipnose (ou outro método) quando decide realmente parar de fumar. No momento em que toma essa decisão o fumante está motivado para alcançar esse objetivo. E a hipnose funciona precisamente com base na motivação do paciente. Se ele não quiser deixar de fumar a hipnose não o obrigará.
O que acontece é que se o paciente desejar deixar de fumar a hipnose vai não só potencializar essa motivação (aumentando significativamente o efeito desta ao nível do comportamento) como vai, principalmente, fazer com que o período de desintoxicação do organismo e de libertação do vício seja ultrapassado com menos ansiedade, menos sofrimento e menos comportamentos de substituição (por exemplo, vai diminuir a tendência para comer mais, tão comum em quem deixa de fumar). Isto faz com que diminua significativamente a probabilidade de uma recaída, pois os sintomas de privação, a ansiedade e os comportamentos de substituição são os principais responsáveis pela ocorrência de recaídas ou pela diminuição do consumo em vez da eliminação total do hábito.
Ao tomar a decisão de parar de fumar, um fumante pode (e deve!) recorrer à hipnose para que o processo pelo qual vai passar seja o menos incômodo e o mais permanente possível. Ou seja, a hipnose faz com que seja mais fácil deixar o vício e mais difícil voltar a ele, com a vantagem de não necessitar utilizar medicamentos durante o processo.
Em regra o tratamento se faz em duas sessões apenas: na primeira sessão a vontade do paciente de parar de fumar é potencializada mediante o transe hipnótico. Na segunda (duas ou três semanas depois) realiza-se uma avaliação do processo, analisando os níveis de ansiedade do paciente e verificando se houve alguma recaída, para logo após fixar ainda mais a vontade de parar de fumar do paciente através de induções hipnóticas.

O que é hipnose clínica?

A Hipnose Clínica ou Hipnoterapia é o uso da hipnose para o tratamento de pacientes portadores de doenças ou distúrbios de natureza psicológica (psicossomáticas), tais como stress, depressão, dificuldades emocionais, maus hábitos, vícios (tabagismo, alcoolismo, drogas, etc.), traumas, sonambulismo, gagueira, medo de dirigir, síndrome do pânico, impotência sexual, ejaculação precoce, vitiligo, psoríase, fobias em geral, etc.
A hipnoterapia consiste, portanto, em tratar uma pessoa com o auxílio da hipnose, alterando o seu estado de consciência para facilitar a identificação da origem dos sintomas. A maioria das doenças têm origem psicossomática, pois as causas alojam-se primeiro no subconsciente para posteriormente transformarem-se em doenças físicas. Através da hipnose é possível eliminar as “ordens negativas” existentes no subconsciente e substituí-las por outras, mais “positivas”, indo diretamente ao encontro das causas que afetam o paciente.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mitos sobre a hipnose

1. Hipnose é causada pelo poder do hipnotizador – Naturalmente o hipnotizador deve ter o devido conhecimento e a força mental necessária à concentração no momento certo, mas isso não é suficiente, para que o paciente entre em estado de hipnose existe a necessidade de um campo de interação e confiança, denominado "rapport".
2. O hipnotizador controla o desejo do paciente – Nenhum paciente hipnotizado faz aquilo que não faria acordado, ou seja, ele só é capaz de fazer aquilo que considera inofensivo e, mesmo assim, se desejar.
3. A pessoa pode não voltar do transe, ficar presa nele – Não é possível ficar preso ao transe. O transe profundo leva ao sono denominado terapêutico que, como qualquer sono fisiológico, dura até o momento de acordar, que é natural a cada indivíduo.
4. A pessoa fica inconsciente em transe – Normalmente o hipnotizado mantém o seu estado consciente, apenas com a atenção focalizada, onde o censor crítico da mente é aberto (racional), razão de poder-se resgatar informações de memória (consciente e inconsciente), somente desta forma podemos trabalhar os mecanismos terapêuticos, indo até os pontos vitais de um problema, tanto de ordem física como psíquica. Ao aprofundar o transe, pode haver o desligamento da atenção vigilante. Apenas no transe profundo ocorre a amnésia total (inconsciente), tudo depende do nível de ansiedade em que o paciente conseguiu chegar.
5. Regressão e hipnose – Pode ocorrer a regressão quando a pessoa entra em estado hipnótico, mas apenas em alguns casos. Quando o hipnotizado é uma pessoa muito ligada, pensativa, racional e controlada, a regressão é muito difícil de ocorrer, já que essas pessoas dificilmente entram em um transe de médio a profundo, o que é necessário para o processo de regressão de memória. Na Hipnose Clássica trabalha-se basicamente a regressão dentro do conceito investigativo (sofrologia), na Hipnose Condicionativa o paciente não fala com o terapeuta, utiliza-se o método de bloqueio de registros mentais em vez de investigação, desta forma abrevia-se o tratamento, sem resgatar traumas.
6. Há perigos para a hipnose? – Ela pode ser realmente perigosa se aplicada indevidamente, ou seja, nas mãos de pessoa inescrupulosa ou sem cautela. Por isso exige a formação correta do profissional, o preparo e a habilitação reconhecidos para lidar com psicoterapia e um bom estudo da mente humana.
7. A hipnose realiza milagres – O que na hipnose pode parecer milagre, nada mais é do que o acesso a novas respostas interiores, em função da junção entre a motivação do paciente e a abertura às riquezas de cada um em seu inconsciente. É na mente onde está a cura da maioria das doenças, pois é ali que elas nascem, exceto as provenientes de fungos, vírus, bactérias, genética, acidentais e abusivas contra a saúde, assim mesmo elas podem ser tratadas pela hipnose, pois na mente estão as energias que sustentam nossas vidas como: fé, vontade, prazer, sexualidade, dor, amor, ciúmes, ódio, inveja, ansiedade, satisfação, medos, angústias. Na mente também estão localizadas todos as informações captadas pelos sentidos humano, que de alguma forma ali ficou registrada, podendo ser vivenciada, subliminar ou psicossomatizada, desde a vida intra-uterina até o momento presente. A única maneira para alcançar as energias e os registros mentais é pela hipnose, quando o hipnólogo está bem preparado tecnicamente e o paciente quer ficar livre do problema que o incomoda, tanto físico como psíquico, os resultados são imediatos.
8. O hipnotizado revela seus segredos – Dependendo da linha de hipnose empregada, na Clássica o hipnotizado só fala aquilo que deseja. Ele terá oportunidade de lembrar de coisas há muito esquecidas, o que chamamos de hipermnésia, mas só falará se achar seguro. Na Hipnose Condicionativa o terapeuta é um facilitador do processo terapêutico, o paciente não fala durante a sessão, possibilitando que 90% das pessoas consigam chegar ao estado de transe hipnótico com mais facilidade, abreviando o tratamento.
9. E se houver a morte do hipnotizador durante o transe? – Ao deixar de ouvir a voz do hipnotizador o paciente interrompe o transe induzido ou pode até continuar um pouco, acordando normalmente depois de algum tempo. O transe pode se transformar em sono fisiológico.

Fonte: Grupo Hipnose Clínica do Instituto Brasileiro de Hipnologia

domingo, 19 de outubro de 2008

Indicações do uso da hipnose

Inúmeras são as indicações, dentre elas podemos citar algumas das mais utilizadas: Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, vários distúrbios e transtornos provocados ou acentuados pelo estresse e um desequilíbrio emocional, nos distúrbios psicossomáticos (onde um fundo emocional pode ocasionar uma gastrite, asma, processos alérgicos, enxaqueca e vaginismo). No apoio ao tratamento do câncer, da AIDS, nos processos dolorosos (principalmente nas dores crônicas), no controle da hipertensão e outras cardiopatias, na ginecologia, na obstetrícia (parto sem dor, com acompanhamento pré-natal através de sessões de hipnose), no preparo de pacientes para cirúrgicas (tanto no aspecto emocional como na potencialização da recuperação). Na odontologia como apoio nos tratamentos de pessoas com fobias, traumas, nos problemas relacionados a dores e disfunções da mastigação, bruxismo. Na motivação e aumento da força de vontade, por exemplo, para o tratamento de alcoolismo, tabagismo e dependências químicas de forma geral. Na ajuda ao controle de peso, para o tratamento da obesidade, impotência sexual, ausência de orgasmo e ejaculação precoce. Na preparação de estudantes aos vestibulares e concursos, melhora no desempenho geral de atletas, e muitas outras aplicações. Sua utilização vem se expandindo a um número cada vez maior de profissionais e especialidades, onde os avanços nos conhecimentos aumentam a segurança e eficiência de sua aplicação, como forma terapêutica de apoio, dentro de uma filosofia moderna de tratamento multidisciplinar.

sábado, 18 de outubro de 2008

O que é a hipnose?

A hipnose utiliza a técnica de indução do transe, que é um estado de relaxamento semi-consciente, mas com manutenção do contato sensorial do paciente com o ambiente.
O transe é induzido de modo gradual e por etapas, através da fadiga sensorial, que geralmente é provocada pelo terapeuta usando a voz, de forma calma, monótona, rítmica e persistente. Quando o transe se instala, a sugestibilidade do paciente é aumentada, o que requer um elevado nível ético do terapeuta. A hipnose leva então à várias alterações da percepção sensorial, das funções intelectuais superiores, exacerbação da memória (hiperamnésia), da atenção e das funções motoras. Estabelece-se um estado de alteração de estado da consciência, um tipo de estado que simula o sono, mas não o é (a pessoa não "dorme" na hipnose): o eletroencefalograma (EEG) do paciente sob hipnose é de vigília, e não de sono.
Não se conhece ainda completamente como a hipnose altera as funções cerebrais. Uma das teorias atuais é que ela afetaria os mecanismos da atenção, em uma parte do cérebro chamada substância reticular ascendente (SRA), localizada na sua parte mais basal (tronco cerebral). Essa área, que também tem muitas funções relacionadas ao sono, ao estado de alerta, e à percepcão sensorial, "bombardeia" o cérebro continuamente com estímulos provenientes dos órgãos dos sentidos, provocando excitação geral. A inibição da SRA leva aos estados de sonolência e "desligamento" sensorial.
E a sensibilidade à hipnose, é geral ? Sim. Cerca de 90% das pessoas é hipnotizável pelo menos a nível das necessidades de terapêuticas. Esses 90% têm graus diferentes de sensibilidade: todos eles podem ser colocados sob hipnose, mas isso depende do hipnoterapeuta, que tem que realizar um esforço maior ou menor em seu trabalho. E os outros 10% ? Bem, como a hipnose depende do estímulo da palavra (débil, rítmica, monótona e persistente), só não entrarão no estado hipnótico os surdos e os totalmente inaptos a compreender a essência mínima do que lhes esteja sendo dito.